WebQuest

Textos informativos criados pelos grupos 2 e 3 para contemplar a tarefa solicitada através da WebQuest: Produção, Consumo e Descarte de Resíduos Sólidos

Texto Grupo 3:

Quatro em cada dez brasileiros (39%) não separam o lixo orgânico do reciclável, e 76% não fazem a separação do material, mostra pesquisa do Ibope. Tendo em vista estes dados, visitamos o Aterro Sanitário do município de São Gabriel/RS procurando respostas sobre o quão grave seria a situação e como estava sendo feita a reciclagem de materiais secos e orgânicos. Pois bem, nossa primeira impressão sobre o local foi inusitada, a grande maioria de nós acabaria de presenciar pela primeira vez aquela cena, devido a quantidade de lixo que havia acumulado lá o cheiro no Aterro Sanitário era muito forte e ver a pilha de resíduos só aumentando a cada instante nos causava nojo, enquanto uma parte do lixo era enterrada a grande maioria ficava cercada de animais e insetos podendo causar doenças. Além disso, percebemos que o local era bem precário e não havia manutenção. Posso dizer que a situação de estar lá foi bem impactante para nós, abrir os olhos e perceber o que realmente acontece com o lixo que produzimos é chocante, sendo que, menos de um terço do mesmo lixo que estava no local no dia da visita é destinado a reciclagem, vimos que precisamos diminuir essa estatística fazendo a nossa parte e olhar com consciência sobre o fator para que por consequência tenha um resultado positivo.

O segundo lugar onde participamos da expedição foi o Projeto Minuano, já neste local a nossa primeira impressão foi muito diferente da anterior, realmente podemos perceber que algo estava sendo feito lá para que a reciclagem aconteça de uma forma correta. No mesmo local estava sendo feito o recolhimento de material eletrônico, aparelhos, que na maioria das vezes, acabam sendo jogados fora quase em perfeito estado podendo ser reaproveitado.

É um grande projeto que precisa de maior colaboração da população, pois é necessário a ajuda de todos para que o projeto continue funcionando.

Fonte: https://g1.globo.com/natureza/noticia/dia-do-meio-ambiente-4-em-cada-10-brasileiros-nao-separam-o-lixo-aponta-pesquisa-ibope.ghtml

Texto Grupo 02:

Graves problemas ambientais são decorrentes dos hábitos da sociedade contemporânea como o consumismo desenfreado e a geração de resíduos consequente dele.

A descartabilidade surge na sociedade através da relação histórica que se estabeleceu entre prazer e consumo privado, e ainda, por meio da expansão ilimitada da produção de bens em relações de mercado. Dessa forma, o consumo conseguiu se estender a todos os registros da história, comunicação e cultura, adquiriu um status de prioridade perante os demais valores, pois são aceitos quaisquer meios para acessar o estilo de vida invejado socialmente, que depende do consumo constante de inúmeros produtos e serviços cada vez mais atraentes.

A sociedade de consumo é construída desde a base, por meio de investimentos nas gerações por vir. Com a função de induzir ainda mais ao consumo o mercado passa então a elaborar produtos adequados a essa população consumista. O ritmo acelerado de descarte ditado pelo mercado imprime uma obsolescência programada aos artigos á venda. A não durabilidade pela falta de qualidade dos materiais garante o retorno dos consumidores em busca de outros produtos, novos, que certamente serão mais modernos em algum detalhe.

Em uma sociedade que sempre disponibiliza um novo produto como a melhor alternativa face a substituição ou reparação de um produto existente, viabilizando, portanto, o descarte. A lógica de reaproveitamento dos resíduos passa a ser uma prática adotada apenas em épocas de crise econômica ou em momentos especiais.

Vários problemas estão relacionados com a geração de resíduos sólidos urbanos, e o aumento desenfreado da produção destes resíduos tende a uma situação insustentável no que diz respeito a sua gestão. O aumento da população observado nas últimas décadas remete a ampliação direta da geração de resíduos, justamente devido as necessidades de cada pessoa. Essa situação se torna ainda mais complexa na sociedade da descartabilidade, que não assume responsabilidades sobre a geração e destinação dos restos.